És o nascer de um dia de primavera. Irrompes na manhã ainda sem sol descendo ao sentido da terra nas gélidas gotas do orvalho. Fundes-te na natureza com os primeiros raios do astro rei. Irrompes no teu calor oferecendo-o ao dia que principia.
Tornas complexo o simples reinventando a linguagem dos sentidos em cada frase, em cada olhar. Cada minuto a teu lado vivido é momento sonhado. Cada ausência tua é um regresso ao lado gélido das palavras, dos sentidos perdidos. Teu olhar foge para paragens distantes buscando dor nos afectos sangrentos.
Busco um nome para ti na tua indefinição. Procuro a palavra que associe a fragilidade do teu plácido rosto com a força flamejante da tua auréola. Mas não encontro o que quero. Irrealizável é associar a imensidão do calor que paira no teu sorriso primaveril ao olhar invernal dos teus olhos.
1 Comments:
LINDO!
Escreves super bem! =)
Bjo*
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