segunda-feira, maio 21, 2007

A casa imaginária

Um dia possa eu construir uma casa no teu coração e serei feliz. E as paredes exteriores dessa desejada casa pelas heras serão envolvidas. Dentro da casa as brasas da imaginária lareira eternamente darão calor. E o tempo para sempre parará e retornará em cada instante, em cada brisa suave.
Quem sabe se um dia não entrarei na eterna casa que por mim chama, na casa que me acolherá como rei perdido e onde finalmente poderei descansar deitado nos sonhos imensos do infinito. Talvez seja esse o momento em que meus olhos se tornarão puros, em que o meu sorriso se torne sincero e a alma se torne leve.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sempre enigmática e comovente, essa tua espantosa prosa poética!!

12:48 da tarde  
Blogger White Castle said...

Posso entender isso como tb uma referencia à FDUP? ********

12:25 da manhã  
Blogger Duarte said...

Confesso-te, White Casstle, que não estava a pensar na FDUP quando escrevi o texto. Quem sabe se no subconsciente isso não será verdade...

1:02 da manhã  
Blogger White Castle said...

o 2º paragrafo parece poder interpretar-se em relação à FDUP, o subconsciente é traiçoeiro e vê mais além ;) Então a que(m) te estás a referir?



Acho que já sei o que vais responder... e acho que a beleza da escrita está na tentativa de descoberta do que estará por detrás de letras perdidas encontradas em palavras belas...

12:21 da tarde  
Blogger S. said...

Gostei da viagem breve por essa paragem idílica dos teus sonhos. Senti que, ao sonhá-la, já estavas a viver nela.

Apeteceu-me ficar à sombra por mais um pouco, a ouvir outras histórias de encantar.

1:31 da manhã  

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