Casa
Vem de novo trazer à minha alma cansada a sensação de regresso a casa. Deixa-me, arrastadamente, atravessar a velha ponte de ferro e mergulhar na escuridão das acolhedoras ruelas que eu tanto amo e onde busco, em cada pedra da garota calçada, um mágico espelho do meu ser, do meu coração.
Deixa-me tempo descer à rua onde os meus olhos e ouvidos e olfacto nasceram para o mundo e de novo mergulhar no bulício da cidade eterna do meu coração. na cidade granítica que eu tanto amo e que me viu chegar numa tarde fria e diluviana. Deixa-me ser o mais cidadão entre todos os outros. Amar as cúpulas das Igrejas negras, mergulhar todo o meu ser nas águas poluídas do rio que a te doura.
Cidade da minha alma, mãe-pai ao mesmo tempo... deixa-me ser o teu último e mais humilde filho. Amar-te em cada segundo das minhas lágrimas que surgem ao ouvir a tua música sentida...
work in progress
1 Comments:
Belo texto!
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