A casa imaginária
Um dia possa eu construir uma casa no teu coração e serei feliz. E as paredes exteriores dessa desejada casa pelas heras serão envolvidas. Dentro da casa as brasas da imaginária lareira eternamente darão calor. E o tempo para sempre parará e retornará em cada instante, em cada brisa suave.
Quem sabe se um dia não entrarei na eterna casa que por mim chama, na casa que me acolherá como rei perdido e onde finalmente poderei descansar deitado nos sonhos imensos do infinito. Talvez seja esse o momento em que meus olhos se tornarão puros, em que o meu sorriso se torne sincero e a alma se torne leve.
5 Comments:
Sempre enigmática e comovente, essa tua espantosa prosa poética!!
Posso entender isso como tb uma referencia à FDUP? ********
Confesso-te, White Casstle, que não estava a pensar na FDUP quando escrevi o texto. Quem sabe se no subconsciente isso não será verdade...
o 2º paragrafo parece poder interpretar-se em relação à FDUP, o subconsciente é traiçoeiro e vê mais além ;) Então a que(m) te estás a referir?
Acho que já sei o que vais responder... e acho que a beleza da escrita está na tentativa de descoberta do que estará por detrás de letras perdidas encontradas em palavras belas...
Gostei da viagem breve por essa paragem idílica dos teus sonhos. Senti que, ao sonhá-la, já estavas a viver nela.
Apeteceu-me ficar à sombra por mais um pouco, a ouvir outras histórias de encantar.
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