Levanta-me...
Levanta-me do meu cansaço mais profundo e leva-me para casa. Minha nostalgia sem lágrimas é um poço escuro à espera da tua luz, do teu afecto, do teu sorriso. Pega com tua suave mão na minha alma adormecida que a ti pertence. Faz dela o anel de ouro que sempre quiseste usar, e olha para ti na solidão em que te encontras quando te enfrentas no diário espelho oblíquo do teu coração.
Transporta-me rumo a casa pelos orvalhados caminhos da memória. Aquece minha negra angústia com o bafo quente do teu hálito, com o faiscar dos teus olhos, com o teu sorriso rasgado. Em ti busco o tesouro secreto que perdi nos caminhos arenosos do tempo. Em ti quero o espaço livre que a minha alma necessita para voar serenamente nos dourados céus de outono rumo ao indefinido.
Transporta-me rumo a casa pelos orvalhados caminhos da memória. Aquece minha negra angústia com o bafo quente do teu hálito, com o faiscar dos teus olhos, com o teu sorriso rasgado. Em ti busco o tesouro secreto que perdi nos caminhos arenosos do tempo. Em ti quero o espaço livre que a minha alma necessita para voar serenamente nos dourados céus de outono rumo ao indefinido.
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